A festa de aniversário foi apenas o pretexto para todos se juntarem à volta daquele jogo que aguardava, quase que arrisco dizer, há um ano para descer daquela prateleira. E mais uma vez não desiludiu...as gargalhadas deviam ouvir-se a léguas!
Daquela caixa saiu um tabuleiro, vários discos coloridos, diversas cartas e a terrível ampulheta. Juntou-se à festa o papel e o lápis e definiram-se equipas. Perdurando a eterna guerra de sexos, criaram-se duas equipas de raparigas contra uma de rapazes e o dado foi lançado.
As gargalhadas soaram de imediato... e meia dúzia de rabiscos depois, conseguimos o primeiro disco da partida, prova de que não precisamos de ser nenhum Da Vinci para jogar. Um desenho rápido, por vezes tão rápido que só a nossa imaginação tornaria possível acertar.
Mas foi definitivamente com a mímica que correram lágrimas à conta de tanto rir! Como é que se consegue apenas com gestos ou sons definir “olhar para ontem”? Ou “responder à letra”? A melhor (pior) de todas “viver a viuvez”?
E as palavras que pareciam saídas de um dicionário: “fustigar”, “ricochetar”?
Todos tentavam adivinhar, entre gargalhadas, o que esta ou aquela figura hilariante representava. Difícil foi definir o termo “transformar”, mas nada que não tivesse solução. Criou-se um cenário à David Copperfield, em que foram desencantar uma bruxa e um sapo e, apenas com gestos, construíram um episódio digno de um verdadeiro conto de fadas!! Conseguimos com esta pequena actuação o nosso segundo disco!
Há que reconhecer que muitos dos acertos ditos impossíveis, acertos como “arrendar”, “preservar”, “executar” ou “diagnosticar” foram conseguidos à laia de muito esforço.
Hilariante foi o episódio de definir o termo “mugir” apenas com um MUUUUUUUUUUUUUU!
Os rapazes não tiveram tanta sorte com os cartões e quiseram no final uma pequena desforra. Mímica, à melhor de dez (passando todos os cartões em revista para escolherem os mais difíceis, claro está!).
Pior a emenda que o soneto, só conseguiram levar-nos a todas ao limite do suportável no que toca a tanto rir...”coisas de gaja” diziam eles para os nossos acertos e para os seus falhanços sucessivos.
Uma noite memorável que não vou esquecer tão cedo...
domingo, 4 de janeiro de 2009
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